top of page
  • Foto do escritorCazadé Alvez

A logomania passou de ser um estandarte dos novos ricos para uma febre Fashionista mundial.


Olá Fashionistas!!

A logomania nasceu nos anos 1990, teve o seu auge nos anos 2000 e bateu em retirada com a chegada da crise, em 2008. Contudo, a febre dos monogramas/logotipos está de volta às passarelas, graças a marcas como LV, Dior, Fendi e Gucci. Um logotipo é desenvolvido com o intuito de ser o símbolo mais duradouro de uma marca, um totem gráfico que destila a essência de uma empresa numa imagem atrativa, flexível e memorável.

Com a cultura hip hop que atingiu o seu pico nos anos 1990, obcecada por referências, a logomania explodiu alavancando marcas de herança norte-americanas, como Tommy Hilfiger e a Ralph Lauren, os novos-ricos eram reconhecidos também por ter uma bolsa Michael Kors, por exemplo.

Porém, com o passar do tempo, os excessos dos inícios dos anos 2000 cederam lugar a um visual mais discreto. Com a crise económica de 2008, a moda entra em crise. Os consumidores pensavam menos no luxo e mais na poupança. O rosto do luxo não era mais logotipos e sim silhuetas, e a logomania passou a ser um estandarte dos novos ricos em busca de reconhecimento.

A mudança dos paradigmas foi realmente confirmado com a chegada de designer Hedi Slimane à Yves Saint Laurent, em 2012, O diretor criativo cultivou o look de uma mulher Saint Laurent que era imediatamente reconhecível, ainda que desprovida de logotipos. Porém, os monogramas e logotipos nunca chegaram a abandonar completamente as passarelas, como aconteceu com muitas outras tendências.

O regresso da logomania é creditado a alguns designers como Demna Gvasalia e ao seu trabalho no coletivo Vetements e na casa Balenciaga, cujos logotipos têm surgido em hoodies, isqueiros, bolsas, etc. Em um caso particular dos monogramas em acessórios, o designer Nicolas Ghesquière poderá ter sido o responsável pelo seu regresso, com a Petite Malle da Louis Vuitton. A pequena bolsa foi um sucesso instantâneo. A partir daí, não houve item da casa de moda que não tivesse sucumbido à febre do monograma, incluindo as capas de iPhone oficiais da marca. No campo das colaborações, a aliança bem-sucedida Louis Vuitton x Supreme uniu dois logótipos e dois universos – luxo e streetwear.

Considerando o impacto das redes sociais e a força das gerações mais jovens de consumidores no horizonte do luxo, seria, contudo, de esperar que a imagem dos logostipos voltassem a desfrutar de popularidade. Alguns designers acham importante temos elemento que nos seja familiar, é algo incrivelmente reconfortante pois vivemos em um período de inconstantes mudanças.

27 visualizações0 comentário
  • Grey Facebook Icon
  • Grey YouTube Icon
  • Grey Instagram Icon

© 2015 por Cazadé Alves 

  • b-facebook
  • YouTube - Black Circle
  • Instagram Black Round
bottom of page